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personagem | Sociedade Brasileira de Palestrantes

Realizada a 3ª Edição do Curso Professional Speaker em Porto Alegre/RS

[23/08/2016]

Foi um sucesso a terceira edição do Curso Professional Speaker – Capacitação para a Carreira de Palestrante da Sociedade Brasileira de Palestrantes.

Entre as personalidades que estiveram fazendo o curso estava o atleta André Neumann (no centro da foto), recordista e campeão mundial de Levantamento Terra categoria até 90kg. Com 18 anos de carreira no esporte, Neumann tem 13 títulos brasileiros, 2 paranaenses, 2 sul-americanos, 2 mundiais, e 1 recorde mundial. Preparador Físico de Atletas de Elite, incluído o lutador de MMA Mauricio Milani Rua, o Shogun , Neumann é Campeão Mundial de DEADLIFT e  Recordista Mundial 320 kg categoria até 90kg.

 

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ARTIGO: A missão do palestrante

[27-01-2016]

CARLOS PRUSCH – Administrador, especialista em Marketing e Gestão Comercial e também Membro e Diretor de MKT da Sociedade Brasileira de Palestrantes.

 

Business Convention Question and Answer

Embora o Brasil tenha um mercado tremendamente promissor nesta área, proferir palestras de forma profissional não é tão simples como gostaríamos que fosse. Falar em publico provoca nos seres humanos o maior de todos os medos superando até mesmo o medo da morte. Contudo, mesmo num mercado crescente, como em qualquer outra profissão, para se tornar bem sucedido neste ramo é necessário preparação, um bom plano, foco e muito treinamento.

Atualmente, para “laçar” plateias e conectá-las a um contexto, o palestrante necessita muito mais do que transmitir uma mensagem estruturada, de um conteúdo relevante e de uma comunicação eficaz. Para fazer com que as pessoas realmente evoluam e se transformem no auditório, o palestrante precisa demonstrar autenticidade atraindo e inspirando o público com magnetismo.

Mas qual é a missão do palestrante na atualidade?

De modo geral, a missão do palestrante nos dias de hoje é transformar e inspirar as pessoas fazendo com que elas evoluam. Munidos de técnicas e habilidades de comunicação, os palestrantes atualizados tem o papel de levar desenvolvimento humano e organizacional a indivíduos e corporações. O alinhamento com as áreas de recursos humanos nas empresas é imprescindível. Esse papel evoluiu muito ao compararmos com a época do surgimento da retórica na Grécia antiga. Naquele tempo se usava a arte de falar bem, a dialética e a lógica, muito mais como estratégia de argumentação para persuadir audiências nos fóruns políticos, do que para o bem comum. A missão dos palestrantes na era atual é definitivamente tocar o coração das pessoas. Lembre-se que para tocar o coração das pessoas sua palestra não precisa ter somente um foco motivacional. O importante é como você transmite sua mensagem.

As palavras de ordem para os palestrantes do futuro são: AUTENTICIDADE e MAGNETISMO. Ser autêntico é ser exatamente aquilo que você é. Você não deve tentar passar uma falsa imagem a seu respeito. O que você deve buscar é o “polimento”. Provocar ondas magnéticas em cena corresponde a contagiar a plateia com seu entusiasmo e brilho nos olhos a ponto de propagar o efeito de transformação nas pessoas. Naturalmente que para desenvolver essas duas virtudes o profissional precisa ser um bom palestrante.

“A única maneira de fazer um bom trabalho é amando o que você faz. Se ainda não encontrou isso, continue procurando. Não se acomode. Como tudo que diz respeito ao coração, você vai saber quando encontrar” Steve Jobs – in memoriam.

E o que é preciso para se tornar um bom palestrante?

Em primeiro lugar é necessário refletir. A preparação engloba muitas coisas. Uma delas é dar um passo atrás e identificar se realmente lhe é prazeroso compartilhar seus conhecimentos e se estará feliz desempenhando este papel. Em segundo lugar faça uma autoanálise sobre sua qualificação permitindo um olhar crítico em direção a sua formação, expertise e experiência de vida. Por último é preciso concluir que está indo no caminho certo. Nomeio este desfecho como compreender a “mensagem sublime” que define sua maturidade para desempenhar uma boa performance no palco. Em outras palavras a mensagem sublime engloba a perspicácia no desenvolvimento do conteúdo de sua palestra (produto) e também a sua capacidade de transmitir um recado marcante. Essa última etapa da preparação significa aperfeiçoar suas competências, aprimorar seu produto com afinco e dedicação, e finalmente, estar apto e capaz de afetar e influenciar a plateia.

E o plano?

Um bom planejamento é fundamental para se desenvolver nesta área e o melhor caminho é pesquisar o que o mercado oferece. Para se tornar um palestrante bem conceituado não basta apenas ter o “dom da palavra”. Esse é um fator que pode ser desenvolvido ao longo do tempo. É necessário mais do que facilidade de comunicação para se destacar entre tantos bons profissionais. Responda para você mesmo as seguintes perguntas:

Estou fazendo o meu dever de casa, ou seja, tenho me aprimorado e me desenvolvido para estar capacitado nesta área? Os meus produtos (palestras) estão “redondos” e completamente afinados? Onde pretendo chegar como palestrante?

Não deixe o plano para depois. O planejamento sempre vem antes. Dedique algum tempo para escrever seus planos e tenha clareza sobre eles.

Firme no foco e no treinamento

Esses dois itens andam juntos. O foco e o treinamento nesta área são fatores chave de sucesso. Certamente você elegeu e elencou prioridades no seu planejamento.  Manter o foco no que você pretende alcançar aumenta suas chances de acerto. Treinar é a repetição necessária para adquirir êxito e conquistar bons resultados no seu dia a dia. Através da disciplina em treinar e reciclar nossos pensamentos é que adquirimos aptidão para fazer apresentações extraordinárias. Nesta etapa é preciso suar a camisa!

Então, você já se considera um bom palestrante? Ótimo!  Parabéns!  Continue se desenvolvendo, seja autêntico e contagie as pessoas.

Vá em frente! Transforme e eleve o seu público na plenitude da sua missão e se precisar de ajuda procure a Sociedade Brasileira de Palestrantes. Ela estará pronta para ajuda-lo!

 

ARTIGO: 7 truques fáceis de implementar para melhorar a sua capacidade de se comunicar bem.

[20-01-2016]

discurso

Steve Jobs, Al Gore, Martin Luther King, Sócrates, Górgias. O que essas personalidades têm em comum? São todos ótimos oradores. Tão bons que, além de transmitir uma ideia, tinham também o poder de engajar e emocionar o público, influenciando o curso da história, através da influência que exerceram sobre as pessoas das suas épocas.

Você sabe transmitir uma mensagem com eficiência na sua apresentação? E engajar a plateia, compartilhando emoções? Essa parte é mais difícil. Precisamos entender, antes de tudo, o que é eloquência: a arte de convencer através das palavras. O que isso quer dizer? Para você convencer alguém, é necessário engajamento. Ninguém se convence apenas com informação. Somar à ela uma dose de emoção faz toda a diferença. É sobre o que você diz e principalmente como você diz. Aqui estão 7 truques simples que são fáceis de implementar para melhorar a sua capacidade de se comunicar bem.

 

1 . Seja intencional

Comunicação é uma ação; requer esforço significativo, intencional. Antes de comunicar, é necessário pensar no objetivo e no caminho daquela comunicação. Onde eu quero chegar com ela. A diferença entre oradores talentosos e simples enroladores passa pelo tempo e esforço investidos na preparação da apresentação e nas habilidades que eles têm à disposição. O resto das dicas neste artigo são algumas habilidades para você adicionar ao seu repertório, mas a base da intenção e objetivo deve estar lá para essas habilidades terem efeito.

2 . Fale com autoridade

Quando você fala, fale com autoridade. Cuidado para não soar inseguro ou retido. Quando você está fazendo uma declaração, não soe como se você estivesse perguntando. Sempre tenha uma opinião. Tome cuidado com frases como “eu acho que”, “na minha opinião”, “eu posso estar errado”, “se eu estiver errado, me corrijam”, etc. Elas empregam um tom dúbio na sua apresentação e te distanciam do convencimento.

3 . Compartilhe

Compartilhe pensamentos. Para ser eloquente, você não precisa ser um super-homem, na verdade, não deve. Porque se você se coloca como infalível, perfeito, se distancia demais do público. Será admirado, mas não vai criar conexão. Aproxime-se das audiências com o objetivo de aprendizagem, e não com o desejo de dizer aos outros o que você conhece, e como você é melhor que o restante.

4 . Seja eficiente

Um grande comunicador não fala com frequência, ele fala bem. Faça com que as suas palavras importem. Não tenha muito discurso. Fale o mínimo para alcançar o seu objetivo e descarte o que não importa. Não enrole. Escolha seus argumentos com sabedoria, pensando no seu público-alvo. Boa comunicação não é uma reação, é uma ação intencional. Deixe tudo estruturado antes de pisar no palco.

5 . Eliminar o “um”

A comunicação não natural para as pessoas. Desde pequenos, temos que ser ensinados a como se comunicar. Cuidado com as ressonâncias: hums e hãs, manter as cordas vocais vibrando conota despreparo. O silêncio é muito importante para dar as pausas certas no seu conteúdo, além de dar à audiência um espaço para assimilar o que você disse.

6 . Adeque ao público-alvo

Você conhece grandes palavras? Ótimo. Mas dificilmente elas serão usadas na sua apresentação. Para saber o tom de inteligência que você deve colocar na sua apresentação, pense no público-alvo que quer atingir. O que funciona para eles? Ter um vocabulário extenso é uma das maneiras mais fáceis de soar inteligente e eloquente, ou pretensioso e arrogante. Tudo depende do público. Por isso, o truque é conhecer o seu público e ajustar o seu vocabulário em conformidade.

7 . Não-verbal

Preste atenção na sua linguagem corporal. Saiba que apenas de 10 a 15% de sua comunicação é verbal (palavras), e entre 85 e 90% é não-verbal, e isso tem muito a ver com a linguagem corporal. Como você se posiciona, seus gestos, expressões faciais, quão rapidamente ou lentamente você fala, o tom de sua voz, quando e onde você se move ao redor, todos esses pontos se comunicam significativamente mais para o seu público do que simplesmente suas palavras. Em resumo, o seu não-verbal deve estar adequado ao verbal.

 

Fonte: Monkey Business

ARTIGO: Teatralização para palestrantes: A importância de construir uma personagem

[16-12-2015]

FLÁVIO GUERRICO – Palestrante, Consultor, Membro e Instrutor da SBP – http://www.flavioguerrico.com.br/ 

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Na vida diária todo o ser humano é levado a exercer vários papéis: pai, mãe, filho, amigo, esposo, irmã, amante, colega, líder, enfim, dependendo da diversidade de tarefas e da amplitude de suas responsabilidades vai revezando entre um papel e outro. Não é diferente quando se vai palestrar. Existem alguns que nascem com os atributos (boa voz, expressão corporal, desinibição, tempo…), ou muito cedo desenvolvem habilidade acima da média para a oratória, tanto que parecem ser palestrantes natos. Mas são raros. Mesmo com a facilidade nata, alguns se perdem e se transformam em canastrões. Lembro-me da personagem do saudoso ator Rogério Cardoso, na Escolinha do Professor Raimundo, Rolando Lero, que costumava responder qualquer pergunta, mesmo sem nenhum conhecimento, em tom dramático, teatral e sempre empostado. Aquilo era um exagero, divertido, cômico, mas tinha e tem sua verdade.

A vida como ela é numa narrativa realista é dura, comum, chata e desinteressante. Com o conhecimento técnico pode ser pior: intragável se não houver talento do palestrante em trazer uma adaptação, um requinte ou abordagem mais atrativa. Certa vez viajei por 8 horas escutando um colega, professor com doutorado em apicultura, que empolgado me relatou a vida das abelhas, os diferentes tipos de mel, as flores envolvidas no processo de cada mel, a organização das colmeias, de forma tão expressiva que não vi o tempo e a viagem passar. Suas grandes mãos simulavam as abelhas e as flores, imitava os diferentes sons das abelhas, dramatizava as disputas por território e a morte heroica da espécie pela manutenção daquela sociedade cooperativa. Puro teatro, rico em encanto, emoção, envolvimento… entrega.

Teatralizar um texto ou conteúdo é lhe dar vida, tirar energia e potencialidades de conhecimento que insistem em permanecer dormentes, sem cor ou viço. Ao mesmo tempo, é entregar ao público mais do que preliminarmente se espera. Isso significa ter carisma, palavra que deriva do grego “karis” que significa doar e origina palavras como caridade, carinho. Neste aspecto ser carismático é a qualidade do palestrante que se doa, é generoso e dá mais que o simples conteúdo, levando a plateia por outros meandros e percursos, possibilitando um panorama mais vasto, muito maior à leitura e compreensão dos espectadores.

Por isso o palestrante deve construir uma personagem, projetar-se, encontrar o seu “palestrante”, doar-se ao ofício e se preparar da melhor forma, tornar-se ator para romper com os limites de sua performance e ir além. Todo o bom ator com facilidade seria um bom palestrante, basta entregar-lhe um conteúdo e ele será capaz de dizer mais que o próprio autor original. E o inverso é certo também:  um excelente conteúdo delegado ao palestrante que não consegue retirar a melhor atuação ao apresentá-lo terá  redução de seu valor, importância, significado e entendimento. Obras-primas já foram vaiadas pela insuficiência de seus interpretes. Ideias e projetos fantásticos são todos os dias esquecidos ou protelados pela mediocridade de seus defensores.

Recursos e técnicas como entonação, interpretação, ênfase, pausa, divisão, ancoramento, marcação de palco, oriundas da técnica teatral, ajudam palestrantes a construírem melhores personagens para apresentações e palestras. Se exercitadas com afinco essas técnicas produzem resultados em pouco tempo. Porém, a maestria é fruto de muito tempo de trabalho e reflexão para encontrar o ponto ideal de cada palestra, personagem e postura frente à plateia. Exige empenho, dedicação e esmero.

Konstantin Stanislawiski o grande ator, diretor, autor e teórico do teatro russo, primeiro artista a dedicar-se a criação de um método para a construção da personagem, criou, entre outras, uma técnica muito simples para dar verdade à personagem: o “fantástico se…” que consistia em o ator perguntar a si mesmo, por exemplo: se eu estivesse neste local, com frio, fome, cansado, 50 anos, com filhos me esperando, embriagado, com um prego no pé, em Paris, na noite de natal, como eu agiria se fosse esta personagem, dentro destas circunstâncias? Quanto mais circunstâncias fossem dadas, maior seria a verdade e intensidade da atuação.

Mais adiante, já com a carreira avançada, Stanislawiski se deu conta de que não apenas a parte subjetiva e imaginária da personagem é que dá verdade aos seus atos, mas, principalmente, o ato em si. E criou o Método das Ações Físicas. Um ator para dominar sua arte precisa atuar, ensaiar, tentar, errar, simular, arduamente exercitar na prática sua técnica, se quiser chegar com a personagem pronta até o dia da estreia, se quiser convencer e arrebatar a plateia, emocionar e tocar a alma das pessoas.

Será que palestrantes se dão conta que o trabalho de preparação de ator consiste em transformar uma pessoa comum em outra no período de meses, semanas e, às vezes, dias? Fazer de um reles mortal um imperador, diretor de empresas, príncipe da Dinamarca, pagador de promessas do sertão nordestino, ou caixeiro viajante?

Como diretores e atores conseguem isso, se os programas de treinamento com enormes esforços têm resultados pouco perceptíveis, ou retornam a posição inicial pouco tempo após a aplicação?

É para isso que servem as técnicas teatrais ao palestrante: dar condições para que conteúdos, conhecimentos e habilidades sejam exercitados com veracidade e ação, aumentando a fixação, empatia e prazer ao repassar um conhecimento.

Mas há que se encontrar o ponto de equilíbrio, não há fórmulas mágicas e prontas, o que existe é trabalho e muita sensibilidade, observação e humildade para não perder o bom senso e a elegância exagerando na teatralização. Aliás, isto é tão comum que o próprio Shakespeare, maior homem de teatro da história,  em Hamlet, no ato II da cena III, há 415 anos, já dava uma lição do que seria adequado para um ator (ou palestrante):

“Tem a bondade de dizer aquele trecho do jeito que eu ensinei, com naturalidade. Se encheres a boca, como costumam fazer muitos dos nossos atores, preferira ouvir os meus versos recitados pelo pregoeiro público. Não te ponhas a serrar o ar com as mãos, desta maneira; sê temperado nos gestos, por que até mesmo na torrente e na tempestade, direi melhor, no turbilhão das paixões, é de mister moderação para orná-las maleáveis. Oh! Dói-me até ao fundo da alma ver um latagão de cabeleira reduzir a frangalhos uma paixão, a verdadeiros trapos, trovejar no ouvido dos assistentes, que, na maioria, só apreciam barulho e pantomima sem significado. Dá gana de açoitar o indivíduo que se põe a exagerar no papel de Termagante e que pretende ser mais Herodes do que ele próprio. Por favor, evita isso.”

Hamlet – de Willian Shakespeare, tradução de Millôr Fernandes.

Assumir que o palestrante é uma personagem a ser preparada e treinada é o primeiro passo para a evolução técnica do palestrante. Esperar uma plateia sempre simpática e amistosa frente a uma figura comum, tradicional e impensada é um ledo engano, um risco que o palestrante profissional não precisa nem deve correr. Pense nisto.