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Gerência Eventos | Sociedade Brasileira de Palestrantes | Page 6

ARTIGO: 10 dicas que aprendemos com as crianças sobre apresentações

[23-12-2015]

“Apresentar, assim como contar histórias, está no nosso DNA. Quando resgatamos esse poder, encontramos maneiras criativas e simples de inovar nas nossas apresentações.  Encare esse post como um exercício de crescimento pessoal, olhando para a natureza inocente de uma criança pequena. Comece se soltando, e veja algumas dicas para ampliar seus horizontes.

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1 . Esteja completamente presente no momento

Nós, adultos, ficamos pouco tempo no presente. De corpo e alma. Muitas vezes nos pegamos revivendo o passado ou ansiosos com o futuro. Como apresentador, afirmo que vejo muito isso acontecendo. Os apresentadores muitas vezes estão com a agenda tão lotada que não estão lá durante a apresentação. Apresentam no modo automático. Ao contrário, as crianças muito não se preocupam com o passado ou o futuro. O que mais importa é este momento. Se dedicar 100% ao momento da sua apresentação vai garantir mais empatia e conexão com o seu público.

2 . Abra espaço para a espontaneidade

Somos, muitas vezes, excessivamente rígidos e preocupados com o que os outros possam pensar ou dizer sobre a nossa imagem, e por isso, nos censuramos antes mesmo de tentar algo novo. Apresentações devem ser criativas, e só alcançamos a criatividade tentando coisas novas. Fazendo um paralelo com o comportamento infantil, crianças jogam mais na intuição e permitem que seus impulsos momentâneos as levem aos mais variados tipos de descobertas acidentais. Volte a se conectar com o seu eu espontâneo. Ele é a chave para a busca da criatividade.

3 . Movimente-se!

Movimento são como aprendemos quando crianças, melhoram nosso poder de cognição. Ande e ocupe todo o espaço disponível para sua apresentação. Gesticule. Dê ênfases aos assuntos, acompanhe o ritmo dos slides. Essa movimentação trabalha o não-verbal, essencial para garantir atenção e conexão do público, além do entendimento dos assuntos apresentados.

4 . Brinque!

Brincadeiras nos levam a novos insights. Criar a sua apresentação com lápis e papel te conecta a infância, por isso você consegue ser mais criativo e mais rápido do que com o computador. Aposte nesses instrumentos mais simples para começar a desenhar o seu conteúdo, assim você abre espaço para ideias melhores e mais criativas para a sua apresentação.

5 . Não tenha medo de errar

As boas ideias vêm do mesmo lugar que as ruins. E você só chega nas boas, passando por várias ruins. Não se cobre nesse momento. Tenha ideias. Várias delas. Boas e ruins. Depois escolha quais funcionam mais. Nesse momento de brainstorming para sua apresentação, não se prenda em acertar de primeira. Coloque tudo no papel e se solte nesse processo para ele funcionar bem.

6 . Seja você mesmo e não queria impressionar ninguém

Nós, adultos, temos a obrigação de impressionar nossos colegas, profissionais, nossa plateia. Mas não precisa ser assim. Como diria Benjamin Zander, “O momento mais importante não é para impressionar as pessoas, e sim sobre a obtenção do próximo trabalho. Quando você está no momento e verdadeiramente comprometido com seu trabalho, a ideia de tentar impressionar os outros é uma distração incômoda e vai te desviar do seu objetivo, e pior, tentando ser quem você não é, apresentará como um robô e perderá a empatia da audiência.

7 . Mostre entusiasmo!

Sentimentos são contagiantes. Você só vai empolgar a plateia se estiver empolgado. Só fará rir se você também achar o fato cômico. Só vende, se gostaria de comprar. Imagina juntar aquele entusiasmo que você tinha quando criança com a capacidade profissional que tem hoje?

8 . Seja curioso

Fomos educados a como obter as respostas apenas. Mas fazer as perguntas certas são muitas vezes mais importante. O conhecimento é importante, obviamente, a imaginação é a base da criação de um material novo para sua audiência. É a curiosidade que nos empurra para a frente. No entanto, como adultos, podemos nos tornar céticos e complacentes. Os melhores professores e apresentadores estimulam nossa curiosidade natural.

9 . Sorria e se divirta

Leve o seu trabalho a sério, é claro. Mas não há nenhuma razão para se levar tão a sério. Ou seja, não deixa a seriedade estragar quem você é, ou poderia ser em cima de um palco. Principalmente para quem tem medo de apresentar. Pense em se divertir. Um momento onde você e o seu público vão compartilhar um bom momento. Alcançando isso, você terá gravado a sua mensagem na mente da sua audiência para sempre. Sorriso e bom humor quebram barreiras e facilitam a comunicação. E seu público merece uma abordagem mais leve.

10 . Sinta o ambiente

Em uma apresentação, no momento do palco, o foco é importante, mas nem todas as distrações são ruins. Pare e observe o ambiente ao seu redor. Isso estimula sua imaginação. Uma criança pequena que percorre um caminho vai parar e perceber novidades por toda parte, enquanto nós, impacientes adultos, só queremos chegar ao nosso destino o mais rápido possível. Diminua a velocidade e perceba os detalhes ao seu redor. Você se sentirá mais confiante e apresentará melhor, criando conexões com as pessoas certas da plateia.”

 

Fonte: Monkey Business

Os segredos de uma apresentação eficiente e dicas do que não fazer!

[22-12-2015]

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Fazer uma boa apresentação – seja para o chefe, para o subordinado, para o cliente ou para um auditório lotado – é decisivo para a carreira de alguém. É nisso que acreditam 87% das 562 pessoas ouvidas em uma pesquisa elaborada pela SOAP, empresa brasileira referência em produção de apresentações e capacitação de palestrantes, em parceria com o instituto Data Popular. Já 81% dos profissionais concordam que apresentações ruins podem prejudicar a trajetória profissional.

Participaram do levantamento executivos e funcionários de grandes companhias, de diversos setores. Entre os entrevistados, 7% ocupavam cargos de CEOs ou de vice-presidentes. O objetivo do estudo foi entender como os executivos, que participam de reuniões e fazem uso do Power Point em sua rotina de trabalho, encaram o impacto de sua comunicação no desenvolvimento da própria carreira e na dos colegas.

Expor ideias, defender projetos, motivar a audiência, ganhar uma concorrência ou simplesmente justificar uma planilha de custos passam, inevitavelmente, pela capacidade de influenciar, despertar empatia e ganhar a confiança do ouvinte. O “como” fazer isso pode ser tão importante quanto o “o quê” se tem a dizer.

“Em uma apresentação, a pessoa não tem uma segunda chance”, afirma o egenheiro Eduardo Adas, fundador e CEO da SOAP. “O ouvinte não diz: ‘Olha, não entendi direito, mas vamos marcar outra reunião na semana que vem para você apresentar de novo.” Por esse motivo, ele afirma que seu trabalho é ajudar os profissionais em “momentos decisivos”, seja ele uma reunião de orçamento com seu gestor, seja a venda de sua empresa para um grupo internacional, passando por qualquer outra decisão em que é fundamental convencer o interlocutor de algo importante para o negócio.

Na mesma pesquisa feita em parceria com o Data Popular, seis em cada dez pessoas afirmaram assistir a apresentações ao menos uma vez por semana, e 96% fazem apresentações dentro ou fora da empresa. No entanto, apenas 8% consideram as apresentações de sua empresa ótimas, e 65% dizem que poderiam ser melhores. Setenta e três por cento admitem que, em algumas circunstâncias, ficam inseguros antes de apresentações – especialmente os mais jovens.

 

O POWER POINT É ÚTIL?

Para 48% dos profissionais, apresentações corporativas remetem principalmente a Power Point. Sessenta e sete por cento, contudo, concorda totalmente que ainda que o conteúdo da apresentação seja bom, a performance do apresentador pode torná-la muito ruim. Adas concorda com a segunda afirmação. Por isso, seu método só envolve a utilização do programa no final do processo. “Setenta por cento do nosso trabalho é com o Power Point fechado”, diz ele. “Começar a montar uma palestra abrindo o Power Point é o mesmo que uma pessoa resolver fazer um filme, pegar a câmera e sair filmando. É preciso antes saber responder as seguintes perguntas: vai filmar o quê? Para quê?”.

 

> A seguir, algumas dicas do que não fazer em uma apresentação:

 

1. Não comece pelo Power Point

Ordenar o conteúdo da apresentação em slides é a última etapa da preparação de uma palestra, segundo Eduardo Adas, CEO da SOAP. “Esse é apenas um apoio”, afirma.

2. Não faça slides desconexos

Em vez de jogar frases que não necessariamente conversam com o slide seguinte, conte uma história, com começo, meio e fim.

3. Não vá despreparado

Segundo a pesquisa conduzida pelo Data Popular, 32% das pessoas levam até duas horas para apresentações importantes, e menos da metade (43%) dizem sempre fazer um roteiro antes.

Uma das etapas mais importantes do nosso trabalho é treinar o apresentador”, diz Adas. “Se ele não tiver familiaridade com o que vai dizer e não fizê-lo de maneira confiante, de nada adianta ter um Power Point ou qualquer outro apoio.”

Vale a mesma máxima que valia na escola: muito mais eficiente é entender o conteúdo da prova do que decorá-lo meia hora antes de ser desafiado. Quanto mais confiante de que sabe o que vai falar estiver o palestrante, maior suas chances de atingir os objetivos da apresentação.

4. Não use os mesmos meios para diferentes fins

De acordo com a pesquisa realizada pelo Data Popular, 64% das empresas oferecem um layout padrão para os executivos. Nesses casos, a maioria dos executivos utiliza o recurso. É claro que essa ferramenta é positiva e ajuda muitos profissionais. No entanto, pode não ser a melhor maneira de comunicar aquilo que cada um pretende, em todos os casos. “As informações relevantes para um diretor de marketing são diferentes das que importam a um CEO”, diz Adas.

Saber priorizar de acordo com o contexto pode fazer toda a diferença no impacto que sua apresentação causará”.

6. Não espere que sua apresentação venda

“Raramente alguém fecha um negócio logo depois de ouvir a apresentação”, diz Adas. Segundo ele, um processo de venda – seja literalmente comercial, seja a aprovação de uma ideia – tem várias etapas. “Você precisa ter consciência de em que etapa está para atingir os objetivos necessários para avançar para a próxima.”

 

FONTE: Época Negócios

ARTIGO: Teatralização para palestrantes: A importância de construir uma personagem

[16-12-2015]

FLÁVIO GUERRICO – Palestrante, Consultor, Membro e Instrutor da SBP – http://www.flavioguerrico.com.br/ 

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Na vida diária todo o ser humano é levado a exercer vários papéis: pai, mãe, filho, amigo, esposo, irmã, amante, colega, líder, enfim, dependendo da diversidade de tarefas e da amplitude de suas responsabilidades vai revezando entre um papel e outro. Não é diferente quando se vai palestrar. Existem alguns que nascem com os atributos (boa voz, expressão corporal, desinibição, tempo…), ou muito cedo desenvolvem habilidade acima da média para a oratória, tanto que parecem ser palestrantes natos. Mas são raros. Mesmo com a facilidade nata, alguns se perdem e se transformam em canastrões. Lembro-me da personagem do saudoso ator Rogério Cardoso, na Escolinha do Professor Raimundo, Rolando Lero, que costumava responder qualquer pergunta, mesmo sem nenhum conhecimento, em tom dramático, teatral e sempre empostado. Aquilo era um exagero, divertido, cômico, mas tinha e tem sua verdade.

A vida como ela é numa narrativa realista é dura, comum, chata e desinteressante. Com o conhecimento técnico pode ser pior: intragável se não houver talento do palestrante em trazer uma adaptação, um requinte ou abordagem mais atrativa. Certa vez viajei por 8 horas escutando um colega, professor com doutorado em apicultura, que empolgado me relatou a vida das abelhas, os diferentes tipos de mel, as flores envolvidas no processo de cada mel, a organização das colmeias, de forma tão expressiva que não vi o tempo e a viagem passar. Suas grandes mãos simulavam as abelhas e as flores, imitava os diferentes sons das abelhas, dramatizava as disputas por território e a morte heroica da espécie pela manutenção daquela sociedade cooperativa. Puro teatro, rico em encanto, emoção, envolvimento… entrega.

Teatralizar um texto ou conteúdo é lhe dar vida, tirar energia e potencialidades de conhecimento que insistem em permanecer dormentes, sem cor ou viço. Ao mesmo tempo, é entregar ao público mais do que preliminarmente se espera. Isso significa ter carisma, palavra que deriva do grego “karis” que significa doar e origina palavras como caridade, carinho. Neste aspecto ser carismático é a qualidade do palestrante que se doa, é generoso e dá mais que o simples conteúdo, levando a plateia por outros meandros e percursos, possibilitando um panorama mais vasto, muito maior à leitura e compreensão dos espectadores.

Por isso o palestrante deve construir uma personagem, projetar-se, encontrar o seu “palestrante”, doar-se ao ofício e se preparar da melhor forma, tornar-se ator para romper com os limites de sua performance e ir além. Todo o bom ator com facilidade seria um bom palestrante, basta entregar-lhe um conteúdo e ele será capaz de dizer mais que o próprio autor original. E o inverso é certo também:  um excelente conteúdo delegado ao palestrante que não consegue retirar a melhor atuação ao apresentá-lo terá  redução de seu valor, importância, significado e entendimento. Obras-primas já foram vaiadas pela insuficiência de seus interpretes. Ideias e projetos fantásticos são todos os dias esquecidos ou protelados pela mediocridade de seus defensores.

Recursos e técnicas como entonação, interpretação, ênfase, pausa, divisão, ancoramento, marcação de palco, oriundas da técnica teatral, ajudam palestrantes a construírem melhores personagens para apresentações e palestras. Se exercitadas com afinco essas técnicas produzem resultados em pouco tempo. Porém, a maestria é fruto de muito tempo de trabalho e reflexão para encontrar o ponto ideal de cada palestra, personagem e postura frente à plateia. Exige empenho, dedicação e esmero.

Konstantin Stanislawiski o grande ator, diretor, autor e teórico do teatro russo, primeiro artista a dedicar-se a criação de um método para a construção da personagem, criou, entre outras, uma técnica muito simples para dar verdade à personagem: o “fantástico se…” que consistia em o ator perguntar a si mesmo, por exemplo: se eu estivesse neste local, com frio, fome, cansado, 50 anos, com filhos me esperando, embriagado, com um prego no pé, em Paris, na noite de natal, como eu agiria se fosse esta personagem, dentro destas circunstâncias? Quanto mais circunstâncias fossem dadas, maior seria a verdade e intensidade da atuação.

Mais adiante, já com a carreira avançada, Stanislawiski se deu conta de que não apenas a parte subjetiva e imaginária da personagem é que dá verdade aos seus atos, mas, principalmente, o ato em si. E criou o Método das Ações Físicas. Um ator para dominar sua arte precisa atuar, ensaiar, tentar, errar, simular, arduamente exercitar na prática sua técnica, se quiser chegar com a personagem pronta até o dia da estreia, se quiser convencer e arrebatar a plateia, emocionar e tocar a alma das pessoas.

Será que palestrantes se dão conta que o trabalho de preparação de ator consiste em transformar uma pessoa comum em outra no período de meses, semanas e, às vezes, dias? Fazer de um reles mortal um imperador, diretor de empresas, príncipe da Dinamarca, pagador de promessas do sertão nordestino, ou caixeiro viajante?

Como diretores e atores conseguem isso, se os programas de treinamento com enormes esforços têm resultados pouco perceptíveis, ou retornam a posição inicial pouco tempo após a aplicação?

É para isso que servem as técnicas teatrais ao palestrante: dar condições para que conteúdos, conhecimentos e habilidades sejam exercitados com veracidade e ação, aumentando a fixação, empatia e prazer ao repassar um conhecimento.

Mas há que se encontrar o ponto de equilíbrio, não há fórmulas mágicas e prontas, o que existe é trabalho e muita sensibilidade, observação e humildade para não perder o bom senso e a elegância exagerando na teatralização. Aliás, isto é tão comum que o próprio Shakespeare, maior homem de teatro da história,  em Hamlet, no ato II da cena III, há 415 anos, já dava uma lição do que seria adequado para um ator (ou palestrante):

“Tem a bondade de dizer aquele trecho do jeito que eu ensinei, com naturalidade. Se encheres a boca, como costumam fazer muitos dos nossos atores, preferira ouvir os meus versos recitados pelo pregoeiro público. Não te ponhas a serrar o ar com as mãos, desta maneira; sê temperado nos gestos, por que até mesmo na torrente e na tempestade, direi melhor, no turbilhão das paixões, é de mister moderação para orná-las maleáveis. Oh! Dói-me até ao fundo da alma ver um latagão de cabeleira reduzir a frangalhos uma paixão, a verdadeiros trapos, trovejar no ouvido dos assistentes, que, na maioria, só apreciam barulho e pantomima sem significado. Dá gana de açoitar o indivíduo que se põe a exagerar no papel de Termagante e que pretende ser mais Herodes do que ele próprio. Por favor, evita isso.”

Hamlet – de Willian Shakespeare, tradução de Millôr Fernandes.

Assumir que o palestrante é uma personagem a ser preparada e treinada é o primeiro passo para a evolução técnica do palestrante. Esperar uma plateia sempre simpática e amistosa frente a uma figura comum, tradicional e impensada é um ledo engano, um risco que o palestrante profissional não precisa nem deve correr. Pense nisto.

 

 

ARTIGO: Todos queremos conhecer mais

[09-12-2015]

FABIANO CAMILO – Palestrante, Engenheiro, Mestre em Artes Marciais e Instrutor da SBP – fabianocamilo@terra.com.br.

 

Todos queremos conhecer mais…conhecimento

Porém seria importante refletir um pouco sobre o que queremos conhecer. Sobre o que seria importante conhecer. Sobre o que o conhecimento pode nos proporcionar.

Acreditamos que o ser humano vem evoluindo graças ao conhecimento, ou ao aumento do seu nível de conhecimento sobre todas as coisas. Sobre si mesmo, sobre a ciência (que na realidade significa etimologicamente conhecer), sobre o Universo.

A ciência tem servido ao ser humano para que este possa dominar melhor o seu meio ambiente, fazer com que a natureza possa servi-lo melhor. Graças ao domínio da agricultura o homem pode se fixar e estabelecer cidades organizadas, sociedades, regidas por leis, organizadas, moral e esteticamente. O domínio das demais ciências ofereceu ao homem condições de lutar contra as doenças, superar as intempéries, o frio e calor extremos, estruturar a vida nas grandes cidades, agilizar transporte e comunicação.

A ciência atual serve ao homem com as maravilhas da tecnologia. Nos comunicamos com qualquer canto do planeta em tempo real. O mundo virtual não tem fronteiras. As formas de lazer, de diversão, de cultura, de entretenimento, de trabalho, estão todas voltadas ao uso da tecnologia, de alguma maneira até reféns dela.

Bem, o que queremos conhecer?

Qualquer coisa que mude meus estados de humor? Que possa me deixar mais feliz ou então distanciar-me dos problemas da vida pessoal e mesmo coletiva?

Não deveríamos parar um pouco com a mera curiosidade sobre as coisas que estão fora para buscar dentro? Para buscar bons e saudáveis questionamentos? Coisas que nos instigassem a ser mais desafiadores em nossos limites de compreensão de nós mesmos. Meus limites, minhas dificuldades, meus defeitos e principalmente minhas qualidades e virtudes?

Conhecer mais, principalmente de si mesmo é  o que a Sociedade Brasileira de Palestrantes pretende oferecer aos seus membros.

Venha mergulhar no autoconhecimento e identificar suas habilidades e virtudes.

 

ARTIGO: A verdadeira motivação

[02-12-15]

GRAZY GUASPARI – É Empresária, Palestrante nas áreas de vendas, motivação, liderança e MEMBRO da Sociedade Brasileira de Palestrantes – http://sbpalestrantes.com.br/membros/grazy-guaspari/

 

Uma forma eficaz de motivar.Artigo_grazy-01

Hoje a palavra “motivação” caiu nas graças de todos que pretendem entusiasmar seus colaboradores na realização de suas tarefas diárias em busca do objetivo esperado. Sabemos que pessoas motivadas alcançam resultados impensados mas para isso precisamos motivá-las corretamente e verdadeiramente.

Podemos dizer que existe nos dias atuais uma confusão quase que generalizada entre motivação e entusiasmo. Precisamos compreender que motivar não significa somente e puramente entusiasmar alguém, o entusiasmo faz sim parte da motivação mas não é a motivação propriamente dita. Confuso? Vamos clarear melhor esse conceito.

As pessoas são diferentes, todos temos características únicas e exclusivas e por isso temos diferentes razões que nos motivam. Quando falamos em motivar alguém fica implícito o nosso desejo de fazer com que essa pessoa ultrapasse os limites criados por ela mesma, para isso é primordial entendermos as motivações pessoais dela. Nem sempre o que funciona para motivar determinada pessoa irá funcionar para a outra.

É fundamental que o líder saiba identificar os motivos , conheça os integrantes da sua equipe e a forma mais eficaz de motivar cada um deles. O objetivo do líder é aumentar a produtividade dos seus liderados e para isso precisa entender as razões pelas quais eles trabalham (porque?) e o que eles sonham e pretendem conquistar (para que?). Com as respostas dessas duas simples perguntas fica mais fácil saber como motivar diariamente cada colaborador.

Talvez nada do que eu tenha dito até o momento  seja novidade para você e se for isso ótimo, significa que você  compreende que motivar é muito mais do que apenas entusiasmar, animar ou encorajar as pessoas. Existe, portanto, outra questão muito importante quando o tema é motivação e que muitas vezes passa desapercebida pela maioria dos líderes.  A questão é que na maioria das vezes é muito mais fácil e mais barato do que motivar simplesmente evitar a desmotivação.

Para que possamos ter uma equipe motivada, focada e determinada é de suma importância trabalharmos diariamente combatendo práticas que levem a desmotivação. Cobranças exageradas e descabidas, procedimentos excessivamente burocráticos e a falta de empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, dos líderes são alguns exemplos de práticas desmotivadoras. É muito mais trabalhoso e energicamente desgastante termos que reverter  um quadro de desmotivação do que trabalhar diariamente para combatê-lo.

Como posso trabalhar diariamente evitando a desmotivação? Mantendo um bom ambiente de trabalho, proporcionando momentos de descontração e relaxamento durante o expediente e valorizando as conquistas e resultados de sua equipe. Hoje em dia está mais do que provado por inúmeros especialistas que um bom ambiente de trabalho gera funcionários satisfeitos e por conseqüência melhores resultados.

Mantenha o foco, tenha  sempre claro as suas razões e objetivos e invista em auto-conhecimento. O ser humano sempre pode mais do que imagina e isso não é diferente comigo, com você, com seus colegas de trabalho ou com seus liderados. Para que consigamos despertar em cada um de nós esse “algo mais” é importante lembrarmos ou sermos lembrados diariamente dos nossos motivos e objetivos.