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ARTIGO: 7 truques fáceis de implementar para melhorar a sua capacidade de se comunicar bem.

[20-01-2016]

discurso

Steve Jobs, Al Gore, Martin Luther King, Sócrates, Górgias. O que essas personalidades têm em comum? São todos ótimos oradores. Tão bons que, além de transmitir uma ideia, tinham também o poder de engajar e emocionar o público, influenciando o curso da história, através da influência que exerceram sobre as pessoas das suas épocas.

Você sabe transmitir uma mensagem com eficiência na sua apresentação? E engajar a plateia, compartilhando emoções? Essa parte é mais difícil. Precisamos entender, antes de tudo, o que é eloquência: a arte de convencer através das palavras. O que isso quer dizer? Para você convencer alguém, é necessário engajamento. Ninguém se convence apenas com informação. Somar à ela uma dose de emoção faz toda a diferença. É sobre o que você diz e principalmente como você diz. Aqui estão 7 truques simples que são fáceis de implementar para melhorar a sua capacidade de se comunicar bem.

 

1 . Seja intencional

Comunicação é uma ação; requer esforço significativo, intencional. Antes de comunicar, é necessário pensar no objetivo e no caminho daquela comunicação. Onde eu quero chegar com ela. A diferença entre oradores talentosos e simples enroladores passa pelo tempo e esforço investidos na preparação da apresentação e nas habilidades que eles têm à disposição. O resto das dicas neste artigo são algumas habilidades para você adicionar ao seu repertório, mas a base da intenção e objetivo deve estar lá para essas habilidades terem efeito.

2 . Fale com autoridade

Quando você fala, fale com autoridade. Cuidado para não soar inseguro ou retido. Quando você está fazendo uma declaração, não soe como se você estivesse perguntando. Sempre tenha uma opinião. Tome cuidado com frases como “eu acho que”, “na minha opinião”, “eu posso estar errado”, “se eu estiver errado, me corrijam”, etc. Elas empregam um tom dúbio na sua apresentação e te distanciam do convencimento.

3 . Compartilhe

Compartilhe pensamentos. Para ser eloquente, você não precisa ser um super-homem, na verdade, não deve. Porque se você se coloca como infalível, perfeito, se distancia demais do público. Será admirado, mas não vai criar conexão. Aproxime-se das audiências com o objetivo de aprendizagem, e não com o desejo de dizer aos outros o que você conhece, e como você é melhor que o restante.

4 . Seja eficiente

Um grande comunicador não fala com frequência, ele fala bem. Faça com que as suas palavras importem. Não tenha muito discurso. Fale o mínimo para alcançar o seu objetivo e descarte o que não importa. Não enrole. Escolha seus argumentos com sabedoria, pensando no seu público-alvo. Boa comunicação não é uma reação, é uma ação intencional. Deixe tudo estruturado antes de pisar no palco.

5 . Eliminar o “um”

A comunicação não natural para as pessoas. Desde pequenos, temos que ser ensinados a como se comunicar. Cuidado com as ressonâncias: hums e hãs, manter as cordas vocais vibrando conota despreparo. O silêncio é muito importante para dar as pausas certas no seu conteúdo, além de dar à audiência um espaço para assimilar o que você disse.

6 . Adeque ao público-alvo

Você conhece grandes palavras? Ótimo. Mas dificilmente elas serão usadas na sua apresentação. Para saber o tom de inteligência que você deve colocar na sua apresentação, pense no público-alvo que quer atingir. O que funciona para eles? Ter um vocabulário extenso é uma das maneiras mais fáceis de soar inteligente e eloquente, ou pretensioso e arrogante. Tudo depende do público. Por isso, o truque é conhecer o seu público e ajustar o seu vocabulário em conformidade.

7 . Não-verbal

Preste atenção na sua linguagem corporal. Saiba que apenas de 10 a 15% de sua comunicação é verbal (palavras), e entre 85 e 90% é não-verbal, e isso tem muito a ver com a linguagem corporal. Como você se posiciona, seus gestos, expressões faciais, quão rapidamente ou lentamente você fala, o tom de sua voz, quando e onde você se move ao redor, todos esses pontos se comunicam significativamente mais para o seu público do que simplesmente suas palavras. Em resumo, o seu não-verbal deve estar adequado ao verbal.

 

Fonte: Monkey Business

Falar em público: Como essa habilidade pode MUDAR a sua vida!

Falar-em-público

[06-01-2016]

Se você quiser aumentar substancialmente o seu valor como um profissional de negócios ainda neste ano, o bilionário Warren Buffett tem um conselho: dominar a arte de falar em público. Buffett, que é considerado o investidor mais bem-sucedido do século XX, disse uma vez a uma classe de estudantes de business que ele iria pagar a qualquer um da sala US$ 100 mil por 10% de seus ganhos futuros. Se eles fossem bons comunicadores, ele elevaria sua oferta em 50%, porque falar em público tornaria seu “investimento” mais valioso.

Carmine Gallo é o coach de comunicação das marcas mais admiradas do mundo e colaborador da revista “Forbes”. Gallo conta que lembrou desta história durante uma conversa com um recém-formado. Embora o novo profissional tenha se formado em uma universidade altamente renomada no lugar de onde veio, ela não tem o nome de Harvard ou Yale. Ele também, aparentemente, não recebeu o memorando informando que é difícil para os jovens encontrarem emprego.

O jovem conseguiu um boa posição em sua terceira entrevista. Ele acha que sua boa capacidade de comunicação foi o grande diferencial para o seu sucesso. Ele estudou os produtos da empresa e desenvolveu seu próprio “discurso de elevador”. A conversa foi tão convincente que seu novo chefe ainda lhe pediu para gravá-la para que a empresa pudesse mostrá-la para seus vendedores. Não é nenhuma surpresa que o novato tenha sido contratado.

Julian Treasur, especialista em comunicação, demonstra na sua palestra no TEDx, como falar poderosamente; desde exercícios vocais até dicas de como falar com empatia. Uma palestra que pode ajudar o mundo a soar mais bonito.

 

Se você deseja ou necessita melhorar sua habilidade de comunicação, falar em público, sentir-se mais confiante ao encarar pequenas ou grandes plateias, faça parte da Sociedade Brasileira de Palestrantes e realize nosso Curso de Formação de Palestrantes e Comunicadores de todas as áreas, além dos mais diversos cursos específicos e eventos relacionados a apresentação e comunicação pessoal e profissional.

Caso tenha interesse em maiores informações, nos envie um e-mail: atendimento@sbpalestrantes.com.br OU ligue: 51 3907-7707.

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Fonte: Hypescience

ARTIGO: 10 dicas que aprendemos com as crianças sobre apresentações

[23-12-2015]

“Apresentar, assim como contar histórias, está no nosso DNA. Quando resgatamos esse poder, encontramos maneiras criativas e simples de inovar nas nossas apresentações.  Encare esse post como um exercício de crescimento pessoal, olhando para a natureza inocente de uma criança pequena. Comece se soltando, e veja algumas dicas para ampliar seus horizontes.

criancas

1 . Esteja completamente presente no momento

Nós, adultos, ficamos pouco tempo no presente. De corpo e alma. Muitas vezes nos pegamos revivendo o passado ou ansiosos com o futuro. Como apresentador, afirmo que vejo muito isso acontecendo. Os apresentadores muitas vezes estão com a agenda tão lotada que não estão lá durante a apresentação. Apresentam no modo automático. Ao contrário, as crianças muito não se preocupam com o passado ou o futuro. O que mais importa é este momento. Se dedicar 100% ao momento da sua apresentação vai garantir mais empatia e conexão com o seu público.

2 . Abra espaço para a espontaneidade

Somos, muitas vezes, excessivamente rígidos e preocupados com o que os outros possam pensar ou dizer sobre a nossa imagem, e por isso, nos censuramos antes mesmo de tentar algo novo. Apresentações devem ser criativas, e só alcançamos a criatividade tentando coisas novas. Fazendo um paralelo com o comportamento infantil, crianças jogam mais na intuição e permitem que seus impulsos momentâneos as levem aos mais variados tipos de descobertas acidentais. Volte a se conectar com o seu eu espontâneo. Ele é a chave para a busca da criatividade.

3 . Movimente-se!

Movimento são como aprendemos quando crianças, melhoram nosso poder de cognição. Ande e ocupe todo o espaço disponível para sua apresentação. Gesticule. Dê ênfases aos assuntos, acompanhe o ritmo dos slides. Essa movimentação trabalha o não-verbal, essencial para garantir atenção e conexão do público, além do entendimento dos assuntos apresentados.

4 . Brinque!

Brincadeiras nos levam a novos insights. Criar a sua apresentação com lápis e papel te conecta a infância, por isso você consegue ser mais criativo e mais rápido do que com o computador. Aposte nesses instrumentos mais simples para começar a desenhar o seu conteúdo, assim você abre espaço para ideias melhores e mais criativas para a sua apresentação.

5 . Não tenha medo de errar

As boas ideias vêm do mesmo lugar que as ruins. E você só chega nas boas, passando por várias ruins. Não se cobre nesse momento. Tenha ideias. Várias delas. Boas e ruins. Depois escolha quais funcionam mais. Nesse momento de brainstorming para sua apresentação, não se prenda em acertar de primeira. Coloque tudo no papel e se solte nesse processo para ele funcionar bem.

6 . Seja você mesmo e não queria impressionar ninguém

Nós, adultos, temos a obrigação de impressionar nossos colegas, profissionais, nossa plateia. Mas não precisa ser assim. Como diria Benjamin Zander, “O momento mais importante não é para impressionar as pessoas, e sim sobre a obtenção do próximo trabalho. Quando você está no momento e verdadeiramente comprometido com seu trabalho, a ideia de tentar impressionar os outros é uma distração incômoda e vai te desviar do seu objetivo, e pior, tentando ser quem você não é, apresentará como um robô e perderá a empatia da audiência.

7 . Mostre entusiasmo!

Sentimentos são contagiantes. Você só vai empolgar a plateia se estiver empolgado. Só fará rir se você também achar o fato cômico. Só vende, se gostaria de comprar. Imagina juntar aquele entusiasmo que você tinha quando criança com a capacidade profissional que tem hoje?

8 . Seja curioso

Fomos educados a como obter as respostas apenas. Mas fazer as perguntas certas são muitas vezes mais importante. O conhecimento é importante, obviamente, a imaginação é a base da criação de um material novo para sua audiência. É a curiosidade que nos empurra para a frente. No entanto, como adultos, podemos nos tornar céticos e complacentes. Os melhores professores e apresentadores estimulam nossa curiosidade natural.

9 . Sorria e se divirta

Leve o seu trabalho a sério, é claro. Mas não há nenhuma razão para se levar tão a sério. Ou seja, não deixa a seriedade estragar quem você é, ou poderia ser em cima de um palco. Principalmente para quem tem medo de apresentar. Pense em se divertir. Um momento onde você e o seu público vão compartilhar um bom momento. Alcançando isso, você terá gravado a sua mensagem na mente da sua audiência para sempre. Sorriso e bom humor quebram barreiras e facilitam a comunicação. E seu público merece uma abordagem mais leve.

10 . Sinta o ambiente

Em uma apresentação, no momento do palco, o foco é importante, mas nem todas as distrações são ruins. Pare e observe o ambiente ao seu redor. Isso estimula sua imaginação. Uma criança pequena que percorre um caminho vai parar e perceber novidades por toda parte, enquanto nós, impacientes adultos, só queremos chegar ao nosso destino o mais rápido possível. Diminua a velocidade e perceba os detalhes ao seu redor. Você se sentirá mais confiante e apresentará melhor, criando conexões com as pessoas certas da plateia.”

 

Fonte: Monkey Business

ARTIGO: Teatralização para palestrantes: A importância de construir uma personagem

[16-12-2015]

FLÁVIO GUERRICO – Palestrante, Consultor, Membro e Instrutor da SBP – http://www.flavioguerrico.com.br/ 

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Na vida diária todo o ser humano é levado a exercer vários papéis: pai, mãe, filho, amigo, esposo, irmã, amante, colega, líder, enfim, dependendo da diversidade de tarefas e da amplitude de suas responsabilidades vai revezando entre um papel e outro. Não é diferente quando se vai palestrar. Existem alguns que nascem com os atributos (boa voz, expressão corporal, desinibição, tempo…), ou muito cedo desenvolvem habilidade acima da média para a oratória, tanto que parecem ser palestrantes natos. Mas são raros. Mesmo com a facilidade nata, alguns se perdem e se transformam em canastrões. Lembro-me da personagem do saudoso ator Rogério Cardoso, na Escolinha do Professor Raimundo, Rolando Lero, que costumava responder qualquer pergunta, mesmo sem nenhum conhecimento, em tom dramático, teatral e sempre empostado. Aquilo era um exagero, divertido, cômico, mas tinha e tem sua verdade.

A vida como ela é numa narrativa realista é dura, comum, chata e desinteressante. Com o conhecimento técnico pode ser pior: intragável se não houver talento do palestrante em trazer uma adaptação, um requinte ou abordagem mais atrativa. Certa vez viajei por 8 horas escutando um colega, professor com doutorado em apicultura, que empolgado me relatou a vida das abelhas, os diferentes tipos de mel, as flores envolvidas no processo de cada mel, a organização das colmeias, de forma tão expressiva que não vi o tempo e a viagem passar. Suas grandes mãos simulavam as abelhas e as flores, imitava os diferentes sons das abelhas, dramatizava as disputas por território e a morte heroica da espécie pela manutenção daquela sociedade cooperativa. Puro teatro, rico em encanto, emoção, envolvimento… entrega.

Teatralizar um texto ou conteúdo é lhe dar vida, tirar energia e potencialidades de conhecimento que insistem em permanecer dormentes, sem cor ou viço. Ao mesmo tempo, é entregar ao público mais do que preliminarmente se espera. Isso significa ter carisma, palavra que deriva do grego “karis” que significa doar e origina palavras como caridade, carinho. Neste aspecto ser carismático é a qualidade do palestrante que se doa, é generoso e dá mais que o simples conteúdo, levando a plateia por outros meandros e percursos, possibilitando um panorama mais vasto, muito maior à leitura e compreensão dos espectadores.

Por isso o palestrante deve construir uma personagem, projetar-se, encontrar o seu “palestrante”, doar-se ao ofício e se preparar da melhor forma, tornar-se ator para romper com os limites de sua performance e ir além. Todo o bom ator com facilidade seria um bom palestrante, basta entregar-lhe um conteúdo e ele será capaz de dizer mais que o próprio autor original. E o inverso é certo também:  um excelente conteúdo delegado ao palestrante que não consegue retirar a melhor atuação ao apresentá-lo terá  redução de seu valor, importância, significado e entendimento. Obras-primas já foram vaiadas pela insuficiência de seus interpretes. Ideias e projetos fantásticos são todos os dias esquecidos ou protelados pela mediocridade de seus defensores.

Recursos e técnicas como entonação, interpretação, ênfase, pausa, divisão, ancoramento, marcação de palco, oriundas da técnica teatral, ajudam palestrantes a construírem melhores personagens para apresentações e palestras. Se exercitadas com afinco essas técnicas produzem resultados em pouco tempo. Porém, a maestria é fruto de muito tempo de trabalho e reflexão para encontrar o ponto ideal de cada palestra, personagem e postura frente à plateia. Exige empenho, dedicação e esmero.

Konstantin Stanislawiski o grande ator, diretor, autor e teórico do teatro russo, primeiro artista a dedicar-se a criação de um método para a construção da personagem, criou, entre outras, uma técnica muito simples para dar verdade à personagem: o “fantástico se…” que consistia em o ator perguntar a si mesmo, por exemplo: se eu estivesse neste local, com frio, fome, cansado, 50 anos, com filhos me esperando, embriagado, com um prego no pé, em Paris, na noite de natal, como eu agiria se fosse esta personagem, dentro destas circunstâncias? Quanto mais circunstâncias fossem dadas, maior seria a verdade e intensidade da atuação.

Mais adiante, já com a carreira avançada, Stanislawiski se deu conta de que não apenas a parte subjetiva e imaginária da personagem é que dá verdade aos seus atos, mas, principalmente, o ato em si. E criou o Método das Ações Físicas. Um ator para dominar sua arte precisa atuar, ensaiar, tentar, errar, simular, arduamente exercitar na prática sua técnica, se quiser chegar com a personagem pronta até o dia da estreia, se quiser convencer e arrebatar a plateia, emocionar e tocar a alma das pessoas.

Será que palestrantes se dão conta que o trabalho de preparação de ator consiste em transformar uma pessoa comum em outra no período de meses, semanas e, às vezes, dias? Fazer de um reles mortal um imperador, diretor de empresas, príncipe da Dinamarca, pagador de promessas do sertão nordestino, ou caixeiro viajante?

Como diretores e atores conseguem isso, se os programas de treinamento com enormes esforços têm resultados pouco perceptíveis, ou retornam a posição inicial pouco tempo após a aplicação?

É para isso que servem as técnicas teatrais ao palestrante: dar condições para que conteúdos, conhecimentos e habilidades sejam exercitados com veracidade e ação, aumentando a fixação, empatia e prazer ao repassar um conhecimento.

Mas há que se encontrar o ponto de equilíbrio, não há fórmulas mágicas e prontas, o que existe é trabalho e muita sensibilidade, observação e humildade para não perder o bom senso e a elegância exagerando na teatralização. Aliás, isto é tão comum que o próprio Shakespeare, maior homem de teatro da história,  em Hamlet, no ato II da cena III, há 415 anos, já dava uma lição do que seria adequado para um ator (ou palestrante):

“Tem a bondade de dizer aquele trecho do jeito que eu ensinei, com naturalidade. Se encheres a boca, como costumam fazer muitos dos nossos atores, preferira ouvir os meus versos recitados pelo pregoeiro público. Não te ponhas a serrar o ar com as mãos, desta maneira; sê temperado nos gestos, por que até mesmo na torrente e na tempestade, direi melhor, no turbilhão das paixões, é de mister moderação para orná-las maleáveis. Oh! Dói-me até ao fundo da alma ver um latagão de cabeleira reduzir a frangalhos uma paixão, a verdadeiros trapos, trovejar no ouvido dos assistentes, que, na maioria, só apreciam barulho e pantomima sem significado. Dá gana de açoitar o indivíduo que se põe a exagerar no papel de Termagante e que pretende ser mais Herodes do que ele próprio. Por favor, evita isso.”

Hamlet – de Willian Shakespeare, tradução de Millôr Fernandes.

Assumir que o palestrante é uma personagem a ser preparada e treinada é o primeiro passo para a evolução técnica do palestrante. Esperar uma plateia sempre simpática e amistosa frente a uma figura comum, tradicional e impensada é um ledo engano, um risco que o palestrante profissional não precisa nem deve correr. Pense nisto.

 

 

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